segunda-feira, 28 de maio de 2007

amigos?! amigos...

Já não sei no que acreditar, não havendo manual algum (não que eu seja muito de ligar a manuais), mas um guia universalmente conhecido, em que pudessemos evitar os mesmos erros...não acredito que o mal não seja só meu de acabar sempre por confiar nas pessoas erradas.
Quando não passava do diz-que-disse, quando era tudo até um certo ponto justificável; agora quando por puro recalcamento e falta de personalidade se tenta arruinar uma das poucas amizades que faz sentido na minha vida, aí já se trata de uma coisa completamente diferente. Agora aprendam desde já uma coisa: não conseguem. Aprende-se com muita custa (se para vocês foi fácil, gostaria muito de saber) e com desgostos sucessivos que os amigos se contam pelos dedos da mão e que embora a coisa mais penosa seja perder alguém que assim se considerava, é extremamente gratificante olhar para trás e poder delinear todo um caminho percorrido por duas pessoas que apenas sentiram vontade de estar uma com o outra, sem cobranças, dando e nunca esperando receber.
Costumava acreditar que o tempo fazia uma amizade, mas aprendi que as correntes do tempo não prendem os amigos mais que ilusoriamente, tornando-se em algo demasiado abstrato para se poder assentar uma amizade. Os meus amigos conto-os pelos dedos das mãos (e não preenchem as duas mãos) e cada um tenho a certeza do porquê de estar ali. Já perdemos demasiado tempo a brincar aos amigos por conveniência. A única coisa que quero evitar a todo o custo é negar à partida más experiências passadas.
Quanto aos que perdi, alguns ainda estou a tentar descobrir porquê, outros tenho a certeza do mal que me fizeram (mas mesmo assim custa muito às vezes), mas a última coisa que quero é relembrar tudo isso agora...

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