quarta-feira, 27 de junho de 2007

Abençoado pecado

O erotismo que vivemos, hoje, na alimentação e na sexualidade acaba por ritualizar a satisfação de necessidades vitais comuns a todos os animais, apesar de o homem, ao contrário de outros animais, preferir satisfazer a necessidade alimentar, evitando morrer à fome.
Cozinhar para um parceiro, jantar no silêncio da noite, são formas sensuais de retirar prazer do prazer que damos aos outros e na partilha de momentos intimos únicos. No entanto, a aversão dos humanos aos excessos, depressa rodeou o desejo de tabus, muitos dos quais sobreviveram ao tempo, sob a forma de censura e de outros mecanismos de renúncia social.
A própria religião instituiu a gula e a luxúria no livro negro dos pecados mortais. Mas se nos alimentassemos apenas de frutos silvestres e copulássemos com inocência, muitos poemas teriam ficado por escrever e os Sete Pecados mortais não incluiriam a gula e a luxúria, aumentando significativamente, o número de candidatos à felicidade tranquila no Paraíso.
Por isso, e por tudo o mais...façam todos os pecados possíveis e imaginários...sejam vivos, sintam-se vivos.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Quem és tu?

É mesmo a questão de assumir quem somos que pode trazer problemas. Eu sei quem sou!
Mas será que me mostro sempre tal e qual sou?...Ou vamos compondo com o que somos, e com o que pensamos que os outros pensam que nós somos?!!!
Sei mesmo quem sou!
Não sei como os outros me vêem.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

“ódios de estimação”

Injustiça
Quem me conhece bem, sabe perfeitamente que este é o meu maior ódio de estimação. Não compreendo a injustiça e não sei lidar com ela.
Parcialidade
Aqui está outra coisa que não aceito, seja em que circunstância for. Não gosto de pessoas ou situações tendenciosas.
Irresponsabilidade
Não entendo a falta de responsabilidade, a falta de compromisso. É um determinante da personalidade.
Impontualidade
Ai que isto dá-me cabo da cabeça. Fico irritado com a falta de pontualidade. Considero um desrespeito para quem espera.
Egoísmo
Felizmente convivo com muitos amigos generosos, talvez por isso me faça confusão reconhecer em alguns um olhar unicamente para os seus interesses em detrimento dos alheios.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Dias menos bons...

Limpando a poeira ao tempo, tiramos como magos de uma cartola dias que já são ontem, e ficamos a o olhar para o nosso umbigo.
De que somos feitos nós?
Somos feitos desses dias, somos feitos de uma matéria composta por sorrisos partidos a metade e misturados com uma pitada de lágrima. Acrescente-se ainda um pouco de ervas doces de sentimentos dispersos, cozinha-se em lume brando e está pronto a servir.
Acompanhe com um bom tinto de preferência alentejano...

sábado, 16 de junho de 2007

Histórias

Por vezes as histórias misturam-se entre si, tornam-se complexas e temos a necessidade de parar um pouco. Pensar sobre elas, olhar para elas, tocá-las, sentir o que elas são, para poder continuar a contá-las.
As histórias nunca chegam realmente a um fim, existe sempre um continuum, um depois, um a seguir após um entretanto. Se pensarmos bem, as histórias nascem e renascem no seu próprio seio, na sua própria vontade e não na do seu contador.
Elas, as histórias, possuem vontade própria, são caprichosas, teimosas, senhoras do seu próprio nariz. Envolvem-se e deixam-se amar, apenas por quem elas escolhem, desprezando sempre aquele que mais as ama, o seu contador.
Irónico não é?
Falemos um pouco mais de histórias. Aquelas que são memórias e recordações como as de este contador, são de humor volúvel, instáveis. Frutos de insónias; velhos medos; dores escondidas em sufoco; mas também sorrisos e dias especiais, em que se fala de alguém que se ama, ou do abraço que alguém nos deixou um dia mas que ainda nos conforta. Histórias de memórias todas elas em harmoniosa confusão. Todas elas a querer ser contadas ao mesmo tempo, à mesma hora, e como o próprio tempo é efémero, as próprias histórias temem o seu destino e por isso vivem em ansiedade.
E o que deve ser feito?
Parar um pouco, reflectir, sentar à mesma mesa histórias e contador, todos em silêncio, fazer que façam as pazes, e que histórias não sejam apenas amadas pelo contador, mas que amem também um pouco do mesmo. As recordações de cada um constroiem um passado, são parte de um presente e determinam o dia de amanhã de quem fala com elas, de quem se senta ao seu lado, de quem no fim de contas, as conta. Não são apenas histórias, são tempo do nosso tempo, são parte do nosso todo, e quando nós já não formos, elas ficarão no todos de outros.
Nós somos como o tempo, efémeros, as nossas histórias talvez não.

A vida é um jogo

Temos jogadores mais ou menos batoteiros, consciente ou inconscientemente; Temos o tabuleiro ou cenário que varia de acordo com as circunstâncias; Temos as regras que regem a nossa sociedade, que uns acatam, outros nem por isso; Temos a sorte que também tem a conotação de destino ou fado. Como princípio acho que a sorte deve ser procurada e não ser considerada como oportunidade ou revês aleatório.
As regras condicionam e limitam, mas felizmente temos a amizade, o amor e a paixão que devemos exponenciar. O tabuleiro é circunstancial e como tal temos que nos saber adaptar constantemente o melhor possível.
Os jogadores são o factor mais imprevisível de todos, mas ao mesmo tempo aquele que nos pode estimular mais para que o jogo continue a fazer sentido.
Temos jogo ???

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Sexo

Não me interpretem mal, nem me vejam como um tarado.
Provavelmente, daqui a pouco tempo, irá surgir um novo blog deste bichinho amoroso. Depois de várias conversas, sugestões e críticas, vou dar seguimento ao que amiude me têm pedido.
Assim sendo, irá surgir um blog para maiores de 18 anos...
Desde já aviso que não sou responsável pelos calores que poderão acontecer e também que não me importarei pelo que pensarão sobre mim.
É claro que este novo projecto tem um objectivo principal...será revelado daqui a algum tempo.
Para já, será um blog fechado a meia dúzia de pessoas....existirá uma evolução gradual, no acesso ao mesmo.
"Sexo é hereditário...se não fossem nossos pais, nós não estavamos aqui."

Conversa inútil entre mãos analfabetas

O tocar apenas não implica que sintas o que as mãos querem dizer, os gestos não tem forma de palavras e a sua voz é um toque inconstante entre o rouco e o grito.
Espalhar as minhas mãos pelas tuas e misturar-me com a tua pele e o teu corpo não me dá as respostas suficientes, talvez as minhas mãos não entendam a voz do movimento do teu corpo, talvez as minhas mãos não consigam formar frases e palavras com a tua pele arrepiada aos suspiros do meu toque, talvez as minhas mãos não entendam o frio que assusta o seu calor.
Talvez elas não saibam ler o livro do teu corpo, as folhas escritas ao acaso por gestos que não possuem qualquer sentido se lidos por umas mãos que não as tuas, talvez elas apenas finjam não entender e me escondam tudo num gesto de segredo...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Como uma avestruz...

A timidez é um sintoma de insegurança e vulnerabilidade provocado por sentimentos de inibição no relacionamento com os outros. Para superar qualquer tipo de ansiedade social devemos aprender o que os peritos denominam de “estratégias de exposição”, que consistem basicamente em não fugir das situações que nos provocam temor. Para a maioria das pessoas, o rubor, as palpitações, a transpiração, o tremor são sintomas habituais de tensão ou nervosismo, mas quando se evitam as situações devido ao medo, então isso é mau sinal.
Há quem se envergonhe perante o mais pequeno contratempo e quem não se detenha perante nada.
Por isso, para alguns a timidez é mera cobardia e para outros, simples prudência.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Abstinência

Pergunto-me sempre o que será a abstinência sexual. Numa relação amorosa onde é que começa o que já não é abstinência? O que é que podem fazer? Será que há um código de conduta para este clube que diz o que é ou não permitido? Por exemplo, pode-se dar as mãos? E beijinhos na face? E beijos na boca? Com ou sem língua? E no pescoço? Será que podem tocar no parceiro ou na parceira? Onde? Quem define o que é que é sexo? Ou será que só não podem enfiar aquilo no outro? Nesse caso será que podem aviar-se sozinhos, à mão?

Similaridades

Comecei a perceber como são banais as nossas ideias e sentimentos enquanto pessoas, e quantas mil vezes são sentidos ao dia e pelos mais variados “tipos” de pessoas. A alegria da suprema tia de Cascais ao ver a sua nova mala Louis Vuitton pode ser a mesma de um puto de Chelas ao receber o par novo de Air-Max.
Mas não se consegue projectar esta ideia simultaneamente aos dois extremos opostos da “escala social” e fazê-los ver quão ridiculamente semelhantes eles são. E eles continuam sem saber.
E o puto do Chelas olha de lado para a tia de Cascais quando vão os dois frente a frente no comboio e a tia de Cascais olha de lado para todos nós, “puq sim sê lá”.

sábado, 9 de junho de 2007

Portas para outro lado...

Numas mãos ensanguentadas, um prazer quente de te ver morrer, de ver como os teus olhos ficam secos e suspensos no último rosto que irás ver, o meu.
A tua morte entrelaçada nos meus dedos cheira a medo, mistura-se com o teu perfume a campo e príncipios de carne morta. O aroma delicia-me e abre-me o apetite de te matar uma e outra vez. Despedaçar o teu corpo e espalhá-lo pelos cantos da casa como ambientadores com cheiro a morte e pitadas de saudade.
Com o teu sangue salpico as paredes dando lugar a um novo género de pintura, talvez um pós- modernismo macabro, uma pintura feita de restos de ti.
Amputo as mãos do teu cadáver e faço delas maçanetas para as portas da sala escura que tu detestas, aquela sala de paredes negras de humidade com apenas uma cadeira ao centro e uma mesa com um cinzeiro em repouso.
Uma janela para o interior do meu próprio inferno pessoal.
A tua carcaça irá servir de espanta espíritos...

sexta-feira, 8 de junho de 2007

O encontro do antes e do depois...

O antes e o depois não podem ter lugar num espaço comum, seria o fim do conceito de tempo...Há muitos anos que não entrava naquele local. Uma pastelaria dos meus tempos de estudante de secundário. Pedi um café e uma água. O dono da pastelaria, o mesmo que tantas vezes me emprestava a mim e aos meus amigos um baralho de cartas para jogarmos à sueca entre horas livres e aquelas que nós fazíamos ser livres, acenou-me um meio sorriso simpático e olhou-me como se a minha cara não lhe fosse estranha, mas a incerteza talvez não lhe tenha permitido fazer-me qualquer pergunta.
Sentei-me nas mesas da sala de dentro, o “cantinho dos fumadores”, e senti-me estranho, mentiria se dissesse que me sentia como há anos atrás entre uma torrada e um galão e um maço de tabaco comprado a meias com um amigo no primeiro intervalo da manhã. Não, não me senti assim, senti que o tempo passou, mesmo as mesas sendo as mesmas, mesmo o dono mantendo o seu sorriso simpático, mesmo que na mesa ao lado da minha houvessem 4 putos a jogar à sueca com um maço de tabaco acabado de abrir, senti que o tempo passou e senti que ali, apenas restavam fragmentos de um eu tão distante de quem hoje sou.
Bebi o meu café, bebi a minha água, fumei o meu cigarro, paguei com uma moeda de 1 euro e um boa tarde obrigado e saí. Antes nunca saíria dali sem um pacote de pipas para comer nas aulas de História, ou um punhado de rebuçados que deixavam a língua vermelha, tudo com apenas uma moeda de 100 escudos ou menos.
Entrei na minha antiga escola, também já há alguns anos que não o fazia. Os mesmos corredores, aquele cheiro estranho que nunca consegui entender o que era, mas que se espalhava pelos corredores e entrava pelas salas adentro, que se entranhava nas mesas e nas cadeiras, nos quadros de giz, nos livros de ponto, na voz dos professores, na minha mochila, na minha roupa, nos meus colegas, que se espalhava por toda a parte. Entreguei-me em passos pelo pátio da escola. Os cantos e recantos de antes, já não existem... os bancos de madeira de tantas manhãs e tardes, estes são outros, estes não guardam as conversas intermináveis entre amigos, os desabafos, os namoros entre aulas, muitas das minhas lágrimas, tantas e tantas gargalhadas e sorrisos dos mais diversos feitios e cores.
Cruzei-me com um pouco de mim por aqui e por acolá, mas não creio que me tenha reconhecido, não creio que fizesse sentido sequer falarmos, quanto mais que esse meu eu me tivesse reconhecido e se tivesse dirigido a mim com um aperto de mão e me pedisse um cigarro ou lume depois de uma aula de educação física. Não faria sentido.
Não sei o que lhe diria se ele agora me perguntasse sobre os sonhos de antes, os medos, o que faço agora, se amo alguém, se sou feliz, se consegui o queria, não sei. Talvez lhe mentisse sobre algumas coisas e talvez dissesse a verdade sobre outras, ou então omitiria algumas coisas, talvez apenas me limitasse a sorrir e dissesse para esperar mais um pouco, tudo a seu tempo, não sei, sinceramente não sei.
Saí pelo portão de sempre, antes do toque de saída, e não voltei a pé para casa como antes entre “um grupo de raparigas e rapazes”.
Fui de carro, sozinho.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Quieta

As palavras que nos correm nos ouvidos magoam como se de agulhas se tratassem.Podem picar e fazer sangue enquanto nos corroem a vontade... Chega-te aqui mais perto, temos tempo, chega mais perto deixa que te toque... Vou olhar-te nos olhos, bem fundo, quero esses segredos, quero... Dá-me essa mão, quero tocar esses dedos frios e vazios, dá-me essa mão para colocar sobre a minha, dá-me... Estavas a dizer o quê? Desculpa mas não ouvi, está muito barulho aqui, o vazio não nos deixa acabar esta conversa em que tu só falas... Cala-te um pouco tu também, deixa-me falar agora, também tenho algo a dizer... Aqui que ninguém nos ouvem que ninguém sabe onde estamos, em que ninguém sabe que tempo é este, que queres tu de mim? Não olhes para o relógio, atrasei-o, por isso esquece, pois não vais chegar a tempo, se é que ainda te lembras do caminho de volta, eu não... Tens tabaco? Sim, acabei de fumar agora, mas apetece-me outro cigarro, o que queres que faça? De alguma forma havemos de morrer, hoje ou amanhã...mortos já nós estamos mas ainda não viste isso, ainda não percebeste, os teus olhos apenas olham para o teu umbigo...Estás assustada? Mas de que tens medo? Não me conheces? Parece que nunca me viste ali, ali naquele canto...Olha vem ai alguém, ouço passos, está à alguém à porta...
-O que estás a fazer? Falas sozinho outra vez?
-Não, cala-te e não me chateies...tens lume? Onde vamos hoje?

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Sentimentos ao rubro

O coração bate descontrolado e a respiração torna-se ofegante. O rosto muda de cor, as mãos transpiram e os músculos fazem estremecer o corpo, parece que de repente nos encontramos noutra dimensão, não sabemos o que pensar, ou melhor, não pensamos.
Segue-se um estado de consciência no qual nos apercebemos do que estamos a sentir e, ficamos espantados como o nosso corpo reage involuntariamente a uma qualquer coisa que até então não sabíamos que nos dizia tanto.
Quem nunca se sentiu assim…

terça-feira, 5 de junho de 2007

Do Lat. Impulsu...

Os impulsos, quaisquer que eles sejam, são sempre irracionais e incontroláveis!... as tentativas de controlar os impulsos, conduzem quase sempre à frustração!...É estranho como, por vezes, é o corpo que nos controla totalmente, que nos impele para algo que, circunstancialmente, nunca nos faria parar, olhar, sentir. As coisas que nos dizem tanto, tanto mais do que seria de esperar, são quase sempre aquelas que nos vêm parar às mãos de uma forma simples, directa.
O que fazer com elas?

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Relação

Um dos problemas da nossa atitude desmistificadora, atenta contra toda a tradição cultural baseada em que com o casamento se resolve tudo. Todas as histórias de amor terminam com um final feliz. Tal como se julga que os filhos resolvem os problemas de afecto do casal, quando na realidade, com a vinda destes, surgem novos problemas, e muitas vezes os anteriores agravam.
O casal é um caminho novo, um desafio. Com ele tudo começa, excepto uma coisa: a fantasia de uma vida ideal sem problemas. É duro ter de deixar de lado as nossas fantasias sobre o que poderia ser. Normalmente, quando se dá conta que não é assim, começa a “odiar-se o culpado”. O que se deve esperar do outro é um companheiro no nosso caminho, na vida, alguém que dê alento e que por sua vez receba alento com a nossa presença. Mas, sobretudo, alguém que não interfira no nosso caminho de vida.
O pior das crenças é que se supõe que buscamos a nossa outra metade. Porque não tentarmos encontrar alguém inteiro em vez de nos conformarmos com alguém partido pela metade? O amor constrói-se entre seres inteiros que se encontram, não entre duas metades que precisam uma da outra para se sentir completas. Quando precisamos do outro para subsistir, a relação torna-se dependente. E, na dependência, não se pode escolher. E sem escolha, não há liberdade. E sem liberdade não há amor verdadeiro. E sem amor verdadeiro, poderá até haver matrimónio, mas não haverá casal.

domingo, 3 de junho de 2007

Excêntricos

Originais, esquisitos, extravagantes, caprichosos. Alguns vestem-se de forma extravagante, outros dedicam-se a construir inventos estranhos.
Excentricidade não é obrigatoriamente sinónimo de loucura, mas sim de criatividade, inteligência e felicidade fora do comum.
Geralmente são pessoas extremamente inconformistas e criativas, costumam ter cinco ou seis paixões e vícios diferentes. Reconhecem-se a eles mesmos como diferentes. Têm uma inteligência superior à média, ainda que pouco convencional. Não se importam com o que os outros pensam sobre eles. Têm, normalmente, um humor bastante peculiar e por vezes difícil de entender.
São quase sempre geniais.
É bom viver rodeado de pessoas assim...

sábado, 2 de junho de 2007

Hora certa

Um eclipse solar, uma montanha de gelo, o som de baleias ou milhares de pássaros voando para África: a Natureza tem destas coisas. Para as podermos admirar é necessário uma boa dose de sorte e estar lá, no sítio exacto, no momento próprio. Mas não é só com a Natureza, também ao longo da nossa vida é assim; encontros, desencontros, chegamos por vezes adiantados e por outras vezes, atrasados...então, atreve-te a estar à hora certa no local certo...

São instantes....

...que nos marcam intensamente, pequenos prazeres que não esquecemos ou sentimentos mais duradouros que nos transmitem tranquilidade, ou será apenas a soma de pequenos nadas? Uma coisa parece certa: é mais fácil enumerar coisas que nos fazem felizes do que encontrar uma definição para essa satisfação, tão intensa e ténue, simultaneamente, que é a felicidade.