A noite passada tive frio, daquele frio agradável de se ter, por ser o remédio dele uma peripécia pequena e fácil. Antes, lá fora, tinha observado o nevoeiro.
O silêncio é feito daquele mesmo granulado de penumbra e espera. Desfaço-me do branco e adopto este azul para o que vem, o cair raso e macio, de passos lentos.
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