segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Por conseguinte, o despertador é um grande inimigo

Gosto muito de me ir deitar. De largar os chinelos e as ralações. De me sentar na cama, saber que amanhã é de dia mas que até lá vou viajar sabe Deus e Freud, confundo sempre os dois, por onde.
Mesmo que não adormeça logo, ou que dê mais voltas do que queria, o que aí vem merece a pena. Há noites que são só preto, nem uma imagem ou voz. Há outras que são uma canseira com cataclismos e monstros.
Todas são o que espero. E quando estou vai não vai para ir, deixo de sentir as pernas. Imagino um doente conformado. Sei que as noites são todas boas. Sei que até os carrascos e os fiscais dormem, se calhar a esta hora. Sei que isto é uma preparação.
Esta madorna, este escuro e a leveza de nem sentir nada só podem ser um treino. Esta ausência deve ser um segredo para ir ficando descansado, para não espantar e até conhecer a morte quando aqui estiver.

Eu e o meu amigo

Vinha eu pela rua com um amigo quando passa uma moça e:
Eu - "Era feiosa ..."
Ele - "Mas em tempo de guerra ..."
Eu - "Mas nós não estamos em tempo de guerra! Até pelo contrário ..." "Estamos em tempo de vacas gordas ..."
E não podia estar mais correcto! A obesidade começa a ser, realmente, um problema! Miúdas da top justinho e "pneu" ou barriga a cair no fundo...é problemático! É uma situação insustentável!
Até porque eu já nem durmo com pesadelos!

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Portugal

Pensava que a ideia era a de diminuir, mas a taxa de desemprego em 2006 atingiu os 8,2%!... Mas a boa noticia é que o PIB cresceu 1,2%!!! Que modernos estamos!
Parece que o conformismo que nos manteve 40 anos na estagnação, ainda prevalece! Como se pode considerar bom, o crescimento de 1,2% do PIB quando todos os nossos parceiros crescem o dobro, e mais, e à partida já levavam uns anos de avanço?
O presidente do banco de Portugal afirmou que este ano o país vai crescer 1,4%!!! Magnifico! Diz ele que é bom!
Será que este conformismo é genético? Serei eu impuro e tenho uma costela não lusa? Ou será que não ando a consumir a maioria dos produtos que os portugueses consomem e lhes afectam o cérebro?
Afinal qual é a estratégia (se existe) do governo? A diminuição do défice? Como? Para quê?
Somente vislumbro medidas avulsas totalmente inconsequentes!
A minha leitura, e creio que é a mesma dos políticos, é que a maioria está dependente das "esmolas" do estado e por isso não reivindica! Para manter o status-quo o estado saca a quem ainda tem algum (pouco), para manter os outros! Assim, vai aumentado as fileiras dos seus dependentes, que nesta situação, não podem piar muito!
Para meio entendedor, percebe-se que a classe média está baixando e a pouca classe alta está “engordando”.
Espero estar enganado!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura...

Não gosto muito deste provérbio, principalmente porque não costumo ter o hábito de ser persistente com os outros. Só comigo. [Seria um péssimo vendedor ou advogado]
Melhor... sou persistente até certo ponto mas chega um dado momento em que é preciso parar, é preciso deixar que as outras pessoas vejam e sintam por elas mesmas que há determinados aspectos que podem não ser bem como dizem e que há outras pessoas que também podem ter razão.
Não é desistir, não é baixar os braços, não é ceder a todas as vontades. É simplesmente saber esperar. Porque a verdade e a realidade, mais tarde ou mais cedo, aparecem. Esperemos é que nunca seja tarde demais...

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Já que estou irritado…

Há coisas que, num primeiro instante, me irritam solenemente; e depois me causam um encolher de ombros dedicado a gente burra: é quando alguém afirma que o outro não percebeu uma piada ranhosa porque não tem um sentido de humor muito subtil. Ou pior ainda: quando alguém diz uma coisa cretina ou mal-educada, depois desculpa-se dizendo que era uma piada (que se fosse piada era ranhosa) e que o outro não entendeu porque não tem um sentido de humor muito subtil. Cada vez mais detesto a arrogância da desonestidade intelectual. E quando chega por via de zurros, ainda é pior.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Tirar Macacos, Arte Injustiçada!

Todas as pessoas que têm o mínimo de consciência social, sabem que a arte em Portugal e no resto do mundo está de rastos. Mas não pensem que me refiro à música e à pintura, que essas até estão a ser priveligiadas!
Estou a falar da nobre arte de "tirar macacos"! De certeza que os condutores que se aventuram no trânsito de Lisboa e das grandes cidades portuguesas, recordam com saudade os tempos em que podiamos ver os automobilistas parados no trânsito a tirarem relaxadamente e, porque não, animadamente os macacos do nariz no interior do seu veículo. Desenganem-se os que pensam que a situação continua tão bonita! "É uma falta de respeito"- dizem os assassinos da cultura.
Falta de respeito é terem deixado os Anjos lançarem um DVD! Desde quando é que um macaco faz mal a alguém? E não me venham com a conversa que eles são sujos...As bifanas que se vendem cada vez que há um jogo do Benfica também são sujas e ninguém se queixa! Pois é, quando é para encher a pança, tudo bem! Mas quando é para lutar a favor dos direitos culturais de um povo, a conversa muda logo de rumo! O pior é que nem os programas ditos sobre cultura falam nisto! Mas reconheço que houve um esforço por parte de algumas pessoas, que manifestaram o interesse em expôr esta forma de arte nos seus programas culturais. Mas calaram-lhes!
Porque é que acham que o "Acontece" já não é mais transmitido? Ah pois!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

O magnífico pé esquerdo

(se são canhotos, ignorem este pequeno texto. Se não são, sigam-no atentamente!)
Num belo dia, estava muito bem a conduzir quando de repente me vem à cabeça travar ligeiramente com o pé esquerdo. Não me perguntem porquê...devo ter acordado com espírito para testar coisas novas, com um grau de atrasadice mental acima da média.
Nunca o tinha feito, por isso não sabia que resultado iria ter...tiro o pé da embraiagem e meto-o ao de leve em cima do travão...olho pelo retrovisor e reparo que não vem ninguém...olho para a frente e vejo que não está ninguém...estava praticamente no meio de um deserto!"é a altura certa para testar isto!", pensei eu.
Pressionei ao de leve o travão, com o pé esquerdo...A reacção não demorou mais que uma percentagem mínima de milésima de segundo! O carro parou no mesmo instante, deixando metade de cada pneu no alcatrão e uma nuvem de fumo digna de uma chaminé de uma fábrica!Fiquei dentro do carro colado ao tecto com o susto! Sorri alarvemente no meu interior...
p.s. não tentem isto! a não ser que queiram...

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Prostituição

Bem sei que esta não é a melhor altura para falarmos na prostituição e a sua legalização, mas ontem debati-me com uma dúvida ...
Se a prostituição for legalizada irá obrigatoriamente fazer parte de toda a burocracia laboral portuguesa, incluindo ordenados, descontos, facturas e quem sabe, livro de reclamações.
Mas sinceramente o que mais me assusta no meio disto tudo, é saber que um dia essa profissão constará nos testes psicotécnicos.
"Já temos aqui os resultados da sua filha e a profissão mais adequada para ela é: prostituta!"

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Sobre as esperas...

Tenho um defeito grave, muito grave mesmo. Espero demasiado dos outros. Espero que estejam sempre lá, espero que façam isto ou aquilo, espero sempre que façam de acordo com os meus princípios, espero que sejam [quase] perfeitos. E depois desiludo-me. Mas acima de tudo, desiludo-me porque no meio de todas estas esperas não entendo que eu é que tenho de agir de forma diferente. Devo esperar sim, mas esperar mais de mim próprio e perceber que os outros também podem ter as suas esperas, os seus tempos, os seus limites e que tudo isso é importante respeitar...

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Sexualidades

Vejo a homossexualidade da mesma maneira que vejo a heterossexualidade, mas existe algo que não suporto.
Da mesma maneira que não suporto aqueles heterossexuais com acções vincadas e já algo fora dos tempos modernos, não suporto também os homossexuais que adoram mostrar ao mundo, que o são.
Estão na mesma prateleira: o macho latino com camisa aberta e fio de ouro, com a unha do dedo mindinho grande e, a bichona que adora ter tiques de mulher e mostrar a todos, a paneleira que é.
Homem que é homem (hetero ou homo) não faz alaridos e mantém a sua sexualidade para si.
Suporto homossexuais, odeio bichas loucas.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Vidas

Todas as manhãs milhares de lisboetas cumprem o ritual do trânsito. Muitos são obrigados a fazê-lo devido aos incapazes transportes públicos, que apesar de reconhecidas melhorias nos últimos anos, continuam a não ser capazes de suportar todo o tráfego de pessoas em torno da capital em hora de ponta.Pelo meio do ritual quase se criam famílias, portugueses típicos para todos os feitios, com carros para todos os tamanhos, desde os camiões que andam de obra para obra ou a distribuir vegetais, à moçoila que acaba de ajeitar o baton em frente ao espelho (quase batendo no da frente), ao pintas que tem de usar o seu "tuningzado" carro para ir para o trabalho que paga os cromados e ailerons, ao velhote que se encaminha para mais uma consulta tentando lembrar-se das queixas que tem e dos medicamentos que toma (numa clara prova de que se anda a esquecer de tomar os da memória), até a mim que tenho de desesperadamente chegar a horas para uma situação especial. No meio deste bulício todos andam a passo, todos têm tempo para se observar entre si, para barafustar para com o chico-esperto que finge que vai sair para a Repsol e afinal só estava a passar meia dúzia de carros pela direita, para tremer com a vibração dos aviões que nos passam por cima alheios ao nosso trânsito. Dá tempo para tudo, até para ler as gordas do jornal, acabar aquele relatório importante ou tomar o pequeno-almoço. Uns minutos à frente, e tão à portuguesa, descobre-se o motivo do pára-arranca... não há nada do nosso lado, mas no sentido contrário houve um acidente e há que gentilmente lentificar a nossa marcha e meter o bedelho na situação em causa. Afinal... quem está do lado de lá do separador faz parte desta nossa família...

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Vidas

Uma coisa que me chateia bastante, é pensar que, daqui a uns anos, posso vir a ser um desses homens com fartos e farfalhudos bigodes, barriga que nunca mais acaba e cuja grande emoção diária resida no novo episódio da telenovela da noite ou então no jogo de futebol lá da aldeia. E pensar que se calhar já tenho 4 filhos com nomes horríveis, sempre a escorrer baba de chocolate e caramelo porque faz calos tomar conta dos putos, e eles com chocolates e caramelos calam-se na mesma, e os dentes ainda são de leite, que se lixe. E passar horas nos hospitais por causa de cabeças rachadas e de pés torcidos. E limpar a casa 3 vezes ao dia, depois de vir cansadíssimo de um trabalho que me enoja mas do qual já nem me queixo, podia ser pior, porque os putos andam a correr de um lado para o outro e a espalhar caramelo e chocolate pelo chão, olha que isso pega-se à carpete que comprámos no outro dia no Continente, promoção leve duas e oferecemos-lhes uma hora de vida decente, com filhos daqueles de reclame, giríssimos e arrumadíssimos, em vez dessas pestes feiosas que gerou e educou, fruto do teu ventre, amén, com a benção do padre e da família, num copo d'água para 300 pessoas, pago em suaves prestações durante 20 anos. E a cusquice das vizinhas, e o T3 nos arredores e o sonho de uma vida cumprido no dia em que fui ao mercado e estava lá um político a fazer campanha e apareci na televisão a dar beijinhos na bochecha do candidato do PS (ou será que era do PP?) às presidenciais, oubiste Maria?, olha que o telemóbel 'tá a ficar sem carga, ódespois ligo-te de casa, sim? ...

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Aparências

Não passo muito tempo à frente do espelho.
E assim, por vezes ando com a barba maior, o cabelo meio despenteado e as patilhas por acertar.
Mas, à noite, durmo com a consciência tranquila.
Há quem se olhe muito ao espelho.
Por fora brilhe, distribua sorrisos e bom aspecto.
Mas, será que têm a consciência tranquila?
Será o espelho de vidro a reflectir a alma do ser humano, ou serão os passos a ilustrar os caminhos mais certos?

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Mercados Bolsistas

Acompanho desde há anos os mercados bolsistas. Foi desde a 2ª fase de privatização da EDP, naquela hora em que uma empregada do BPI com um ‘je ne sais quoi’ qualquer, me aliciou a descobrir o fantástico mundo da bolsa. Acho que nunca mais fui o mesmo, subitamente pareceu-me ter descoberto um sentido para a vida e desde então, eu que não acompanhava nada, diariamente passei a acompanhar com mais atenção o mercado nacional, onde tenho as minhas modestas posições. Neste momentum, depois de terem andado a dar umas voltas de aquecimento durante muito tempo, há uma série de títulos que se parecem posicionar na grelha de partida… É nestas alturas que dava jeito ter aquilo que é preciso para fazer dinheiro, BES dixit: dinheiro. Todos aqueles ensinamentos remotos dos nossos antepassados, baseados na máxima de que é a trabalhar que se ganha, se faz dinheiro, são hoje menos verídicos que a história do Pai Natal. O mundo todo ele está feito e cada vez mais a ser concebido para quem tem dinheiro e não para quem simplesmente trabalha. E quem tem dinheiro tem incomparavelmente mais probabilidades de ganhar mais dinheiro do que quem tem apenas braços para simplesmente trabalhar. Dou por mim a imaginar uma vida sem poder consumir e entro em depressão. O que interessa cá andar se não se tem dinheiro, se não se tem o que realmente faz falta ? Valerá a pena nascer hoje em dia ? São incomparavelmente maiores as probabilidades de se nascer num país onde não se usa after-shave e não se sabe o que é o Dow Jones. Eu não arriscava.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Descrédito !!!

Recebi em casa, juntamente com a publicidade de um supermercado, um desdobrável, que aqui publico, que me envergonha enquanto católico.
Diz: “No ano em que se comemora o 90º Aniversário das Aparições de Fátima, Nossa Senhora chora…”?!?
Depois continuam num texto repleto de cinismo, usando a imagem de Nossa Senhora de Fátima, para levar as pessoas a votarem Não no Referendo sobre a Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez a 11 de Fevereiro.
Usar a fé, as convicções religiosas desta forma?
Quem o faz, só está a cavar um fosso mais profundo entre os cidadãos e a Igreja Católica.
Já não basta a Igreja Católica ser contra o uso do preservativo, agora usa a imagem da Nossa Senhora de Fátima num Referendo?!?
Então em Espanha, França e noutros países quem pratica o aborto é herege?
Será que a Nossa Senhora de Fátima vai castigar esses pecadores?!?
As pessoas que fazem estes folhetos deviam respeitar a fé e a Religião Católica, assim como os seus crentes!
Assim, estão a contribuir para o inverso!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Droga e toxicodependencia

Tem coisas que ainda me espantam.
Num estudo que li na net, sobre droga e toxicodependencia, fiquei a saber onde e como se gasta o enorme bolo financeiro que lhes é disponibilizado.
Assim sendo, o Instituto da Droga e da Toxicodependência, instituto público que custa 62 milhões de euros, 40 deles só em custos de pessoal, resolveu fazer um inquérito às escolas onde miúdos de 11 anos devem responder "sobre se o pai, ou o substituto insultava, agredia ou obrigava a mãe a fazer vida sexual com ele e contra a sua vontade".
Consta que pelo menos 50% das crianças responderam que sim, que a mãe se fartava de gritar e gemer quando o pai se punha com aquelas coisas. Mas pelo menos nós, contribuintes, ficamos a conhecer a enorme valia dos especialistas que trabalham na função pública, gente de elevadíssima capacidade técnica e que, por isso, nos custam 12 milhões de contos por ano! _
Entretanto, imagino que coisas "menores", como as consultas aos toxicodependentes tenham sido reduzidas por uma questão de rigor orçamental ...
A bem do país, parece que é mais interessante as posições do Kamasutra do que as situações vividas por muita gente de bem, que o único mal que têm é um vício ao qual não conseguem fugir.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Luisão

O Luisão meteu-se nos copos e a seguir foi conduzir, ou seja um comportamento absolutamente normal e comum à maioria dos portugueses que têm carta de condução e carro para conduzir.
A seguir foi apanhado pelos gajos da GNR. Soprou o balão com força, quase o rebentou e a seguir foi levado à esquadra. Posteriormente, ficou-se a saber que o gigante da Luz foi condenado a 40 horas de trabalho comunitário. E perguntamos todos:
- Mestre, o que é trabalho comunitário? É trabalho cujo resultado resulte num benefício para comunidade, sem especificar qual.
Então está certo. O Luisão está obrigado a jogar bem pelo grande SLB, durante 40 horas, para benefício da grande comunidade benfiquista espalhada pelos vários cantos do mundo.Está certo. É justo.
A propósito quando for à Catedral ver um jogo, vou mandar um recado ao Luisão para vir ter comigo comer umas sandes de courato e beber umas grades de mines. Com aquele tamanho deve ser cá um camarada de copos.
Cum catano.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

CAPITALISMO – crise de valores

A crise de valores sociais que atravessa a sociedade em que vivemos, revela que as crianças são as principais vítimas dos pais, também eles vítimas deste sistema social vigente do capitalismo de miséria. Assim, de vez em quando aparece nas primeiras página dos jornais, rádios e televisões notícias de crimes de morte de crianças vítimas de maus tratos, por parte de familiares que lhes estão próximos e são bastante mediatizados dado que chocam a população, não só pelo impacto e revolta que tem nas pessoas, mas também com o objectivo da venda de papel. Estas notícias bastante revoltantes chocam qualquer pessoa, devido às circunstâncias e detalhes macabros, em que, são cometidos os crimes e quanto maior forem os aspectos escabrosos, mais impacto social provocam. Este estado social do capitalismo, já perdeu toda a vergonha, e os pobres e desgraçados da vida que os capitalismo provoca, faz com que muitas pessoas percam o sentido da vida com desemprego, exploração social do trabalho, falta de perspectivas de vida dos jovens e adultos e muitos são lançados em patamares sociais da toxicodependência, do crime, etc. O estado, que vê no ser humano unicamente uma mera mercadoria de trabalho e de lucro, através das suas instituições faz o mínimo possível porque as dificuldades burocráticas e económicas do próprio estado são cada vez maiores e faz com que muitas pessoas pobres com problemas sociais gravíssimos desistam da pouca ajuda que o estado dá e as crianças e jovens sejam as principais vítimas do sofrimento adulto.