Sentado, sozinho, olhos fechados.....ouço vezes sem conta Pedro Abrunhosa e sempre a mesma música...."Quem me leva os meus fantasmas".
Porque não me deixam vocês??? Que piada tem andarem sempre a perseguirem-me??? Porque não escolhem outra pessoa??? Anos e anos nisto....doi sentir que me estou a conformar a viver com eles...
Pergunto-me onde está a minha força....porque não os espanto???? Porquê esta vida, porquê este sentir???
Que é preciso para mudar??? que click terá que existir??? Estou perdido...não agora, mas sempre...quero paz...quero vegetar por aí, sem nada a incomodar-me....quero ser como muitos...limitar-me a viver...
Se Existes, dá-me uma coça...faz-me abrir os olhos....Tira-me deste filme.
3 comentários:
Não há razão para termos medo das sombras. Apenas indicam que em algum lugar próximo brilha a luz.
Lá não é melhor que aqui. Quando o teu lá se tornar aqui, simplesmente encontrarás outro lá que parecerá novamente melhor que aqui.
Um homem nunca sabe aquilo de que é capaz até que o tenta fazer.
Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e voltar sempre inteira.
Gollum,
Gostava francamente de te tirar desse filme, mas a verdade, meu caro, é que todos nós temos “fantasmas”.
Porém, não devemos esquecer, que os “fantasmas” são apenas produto do nosso imaginário e dos nossos medos. Não são os “fantasmas” que nos perseguem, somos nós que os criamos para nos perseguirmos.
O ideal é exorcizá-los, pontapeá-los para bem longe. Só tirando um verdadeiro proveito da Vida, nos podemos entender com ela. Viver não é passar pela Vida, não é limitarmo-nos a existir. Se dedicares o teu presente a descobrir a maravilha que é a Vida, não terás tempo para criar "fantasmas".
A propósito, sabes porque é que os fantasmas abandonaram os velhos castelos da Escócia? Tão simplesmente porque as pessoas deixaram de acreditar neles.
Gostei do teu blog, perdoa a invasão.
Um sentido beijinho,
Pandora
Guardo fantasmas no meu armário. Passeio fantasmas dentro dos bolsos. Dormem fantasmas nas palpebras dos meus olhos.Deito-me com fantasmas e acordo, todas as manhãs, ao som de qualquer música fantasma. E heis que me sinto viva!
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