segunda-feira, 9 de julho de 2007

Ai que cócegas...

Desde que nascemos sentimos necessidade de ser tocados e mimados por aqueles que nos dão amor, conforto, carinho e que cuidam de nós e que também brincam connosco, nos fazem rir e, consequentemente, nos dão prazer.
As cócegas fazem parte desses rituais afectivos seguidos pelos pais, avós, enfim pelas figuras queridas à criança e tornam-se, em princípio, uma brincadeira, um jogo. Como tal, a excitação pela espera das cócegas (que hão-de vir) fazem-nos rir e tentar escapar porque isso (a fuga) também faz parte do ritual – jogo do prazer.
À medida que crescemos e começamos a ter consciência da nossa sexualidade (que existe desde a nascença) o “jogo das cócegas” pode tomar também esse sentido de erotismo e prazer. Isso poderá, eventualmente, “aterrorizar-nos” porque, estando inseridos numa sociedade que ainda acha que sentir prazer é pecado, tentamos evitar o contacto físico através das cócegas e fugir a esse prazer de que podemos desfrutar enquanto crianças.
Não fujam...

1 comentário:

Anónimo disse...

Claro k não vamos fugir!!!!!!