quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Eu...

Emprestaram-me a vida... Eis-me aqui nascido... Num deambular constante... Sonhos de arestas vazias... Quinas vivas em pedras frias... Escondem um eu sufocante... Obrigo-me a ser feliz... Porque o sol assim me diz... Num enleio celestial... Todavia com os pés no chão... Desnovelo um turbilhão... Alma minha desigual!... Vasculho sem pudor a mente... Procuro-me a parte demente... Que se esconde infecunda... Ocioso finjo dormir... Ansioso por descobrir... A razão... De minha dor profunda...


2 comentários:

Anónimo disse...

Será que vejo uma pontinha de indecisao também?...
Ou de uma incerteza constante...?

[parabéns pela nota, vi agora o teu post a fazer referencia a isso]

Beijo.

Dreamer disse...

Tua dor profunda a ti proprio inflingiste... ao adormecer nas palavras que o sol te proferiu... embalado pelos raios quentes que te envolvem e aquecem o espirito... só tu te poderás libertar das amarras que ainda te prendem ao chão... desobrigando-te a tudo, encontrando-te no nada, nascido, ou renascido de ti mesmo, enquanto quiseres viver a vida que te "emprestaram"....